ESTUDO ÁREA SERVENTES E SERVIDAS
Integrantes do Grupo
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Itens faltantes
Brises com Caixilharia de Janelas
Escadas Metálicas
Descrição de Produto
Material: Aço de carbono,
aço inoxidável, bronze e assim por diante.Tratamento de superfície: Quente-mergulhado galvanizado, eletro galvanizado, PVC revestido e assim por diante.
Descrição: Escada de fácil montagem além de ser mais leve que o concreto.
Pesquisa por : Jéssica Fernanda
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Pesquisas
- Impermeabilização de jardineiras sobre laje
Jardineiras em alvenaria
A opção por jardineiras em alvenaria podem ser
feitas durante a obra de implantação do edifício, ficando na finalização apenas
a adição de impermeabilização, substratos e plantas.
A colocação de jardineiras depois de tudo pronto
poderá trazer problemas de logística, principalmente se a passagem para a laje
implicar naquelas escadinhas estreitas de cobertura que todo mundo conhece e
não aprecia.
Para resolver este problema existem soluções, claro,
como a contratação de uma grua para a colocação destes recipientes lá em cima.
Aliás, também o transporte de substratos, pedras, plantas e todos os elementos de
grandes dimensões, para otimizar a hora técnica do custo operacional.
Impermeabilização das jardineiras e da laje
Para vasos e floreiras estes deverão receber várias
camadas de impermeabilizante devendo secar muito bem antes de colocar o
substrato e as plantas.
Se as plantas do projeto tiverem raízes mais
agressivas esta floreira deverá receber também uma manta antirraiz, material
especialmente projetado para evitar que as raízes atinjam rachaduras e canos do
prédio, danificando estruturas e causando infiltrações.
Para a proteção do material da laje, concreto ou
piso impermeável, deverá ser feita a proteção em sucessivas camadas de lonas
especiais com proteção U.V., grelhas para o sistema de escoamento de águas de
chuva, mangueiras de irrigação e reuso das águas percoladas, bomba, sistema de
filtragem da água e outros insumos necessários para a implantação do projeto.
O substrato para plantio em laje
O substrato precisa sempre ser leve, compostos
orgânicos de folhas, turfa modificada, cascas.
Num jardim de laje é preciso ter este material o
mais simples possível e que seja de fácil reposição para a manutenção da área.
Como é um espaço de pouca profundidade sem solo
mineral que as plantas poderiam explorar com o sistema radicular, a reposição
de nutrientes poderá ser feita com adubos químicos granulados para manter as
plantas saudáveis e bonitas.
Impermeabilização de jardineiras
|
Quando se pretende fazer uma floreira de gramado,
arbustos, flores ou até árvores sobre a laje de cobertura, o primeiro passo é
consultar um arquiteto/engenheiro e um paisagista, pois as lajes devem ser
dimensionadas, na fase de projeto, de acordo com o volume de terra a ser usado
- determinado pelo porte das plantas. A definição do sistema impermeabilizante
a ser utilizado é outro passo importante, pois é isso que garantirá a
estanqueidade da laje à umidade da terra contida na floreira.
Se possível, as paredes das jardineiras devem ser concretadas junto com a laje para evitar dilatações diferentes, mas nada impede que sejam construídas com materiais mistos tais como concreto, bloco ou tijolo maciço, mas tem-se que verificar a compatibilidade do sistema impermeabilizante com o sistema construtivo, bem como a área, volume e altura da jardineira.
A escolha do sistema de impermeabilização mais adequado para jardineiras depende de diversos fatores, como os sistemas moldados in loco - emulsão ou solução asfáltica elastomérica -, que são de fácil aplicação e podem ser usados em locais com interferências. A manta asfáltica, porém, tem um rendimento de aplicação e um controle de espessura e resistência maiores.
Recomenda-se sempre prever no projeto uma proteção mecânica sobre a impermeabilização, pois a jardineira é passível de manutenções como a remoção das plantas, do solo, renovação do sistema de drenagem, entre outros.
Em geral, recomenda-se o uso de plantas com raízes
superficiais evitando a colocação de arbustos e árvores que tenham raízes muito
profundas. Deve-se prever um sistema de drenagem que consiste em garantir que a
água das chuvas e das regas passe pelo substrato e chegue até os ralos e calhas
de escoamento com facilidade. É necessária a colocação de brita sobre a
proteção mecânica e uma tubulação perfurada envelopada com geotêxtil captando
toda a água do dreno. Se possível, deve-se elevar essa tubulação na vertical
até o nível da terra, para funcionar como um ladrão de emergência caso o dreno
não funcione, conforme mostram as fotos.
Antes da impermeabilização tem-se que fazer o preparo da superfície da jardineira que consiste na regularização com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume, com uma espessura mínima de 2 cm e caimento mínimo de 1% em direção aos ralos. Em geral, utiliza-se um promotor de aderência entre a laje existente e a regularização a ser realizada. Os cantos vivos e arestas devem ser arredondados com raio mínimo de 5 cm.
Normas
Para um maior conhecimento sobre a impermeabilização, existem normas técnicas da ABNT que deverão ser atendidas para garantir a estanqueidade das partes construtivas, bem como a salubridade, segurança e conforto do usuário. A seguir estão descritas algumas das normas técnicas que poderão auxiliar no projeto, especificação e execução de impermeabilização em jardineiras:
NBR 9574 - Execução de Impermeabilização
NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e Projeto
NBR 9685 - Emulsões asfálticas sem carga para
impermeabilização
NBR 9686 - Solução asfáltica como primer na
impermeabilização
NBR 9910 - Asfaltos modificados para
impermeabilização
NBR 9952 - Mantas asfálticas com armadura para
impermeabilização
NBR 11905 - Sistema de Impermeabilização com cimento
impermeabilizante e polímeros
NBR 13121 - Asfalto elastomérico para a
impermeabilização
NBR 13724 - Membrana asfáltica para
impermeabilização, moldada no local, com estruturantes
Materiais
Emulsão asfáltica elastomérica
Materiais
Emulsão asfáltica elastomérica
Resultante da dispersão de cimento asfáltico em
água, por meio de agentes emulsificantes e enriquecido com polímeros de geração
avançada, o produto contém alto teor de sólidos, excelente aderência e secagem
rápida.
Vantagens:
·
Produto moldado in loco, à base de água, de fácil
aplicação, material elástico e flexível
·
Não deixa emendas
·
Facilidade para fazer arremates em lugares de
difícil acesso
·
Tempo de secagem entre uma demão e outra de duas
horas no mínimo
·
Consumo estimado: 3 kg/m2
Manta asfáltica
É um impermeabilizante pré-fabricado à base de
cimento asfáltico, estruturado com não-tecido de poliéster pré-estabilizado. O
produto apresenta excelente flexibilidade e aderência e atende à norma NBR
9952.
A norma prevê quatro tipos de mantas asfálticas
diferentes em relação à resistência à tração. A especificação mais adequada do
tipo de manta dependerá da dimensão e solicitação da área.
Vantagens
·
Produto pré-fabricado, maior controle de resistência
e espessura final
de impermeabilização e maior produtividade na aplicação
de impermeabilização e maior produtividade na aplicação
·
Consumo estimado: 1,15 m2/m2
Solução asfáltica elastomérica
Composto de cimento asfáltico diluído em solventes
orgânicos e enriquecido com polímeros de geração avançada, o produto tem
excelente alongamento e memória, ou seja, grande poder elástico
Vantagens
·
Produto moldado in loco de fácil aplicação
·
Material elástico e flexível, não deixa emendas
·
Facilidade em fazer arremates em lugares de difícil
acesso
·
Consumo estimado: 3,0 l/m2
Dicas
·
É recomendável que as paredes das jardineiras sejam
feitas de concreto armado e concretadas junto com a própria laje para não haver
diferenças de movimentação
·
Os cantos vivos e arestas devem ser arredondados com
raio mínimo de 5 cm
·
Devem ter uma boa capacidade de escoamento, portanto
é importante a dimensão dos ralos e tubulações bem como a camada de drenagem
·
Dimensionar as jardineiras de forma que permita
fazer a impermeabilização
·
As tubulações deverão ser afastadas da parede e
juntas de dilatação e, entre si, no mínimo 15 cm
·
Deve ser proibido durante a execução da
impermeabilização:
-Trânsito de pessoas e veículos não autorizados
-O armazenamento de materiais não pertencentes ao serviço
-Outros serviços ou atividades em níveis acima da área de execução que possam ocasionar a queda de materiais inteiros ou fragmentados, que venham prejudicar os serviços
-Trânsito de pessoas e veículos não autorizados
-O armazenamento de materiais não pertencentes ao serviço
-Outros serviços ou atividades em níveis acima da área de execução que possam ocasionar a queda de materiais inteiros ou fragmentados, que venham prejudicar os serviços
·
Colocar uma camada de geotêxtil entre a terra e a
camada drenante, o que permite um melhor escoamento da água e retém as
partículas do solo, evitando
o entupimento do dreno
o entupimento do dreno
·
Muitas espécies que parecem inofensivas escondem um
grande transtorno futuro. São espécies com tipo de raiz que possuem
características longas, procurando sempre os fluxos d'água e se alojando nas
tubulações. Os danos com o passar do tempo são desastrosos: tubulações
entupidas e rompidas e laterais de jardineiras e revestimentos arrancados
·
Plantas mais indicadas: Begônia Rex, Acalipha, Bambu
de Pesca, Bambu Japonês, Bambu Metake, Bambusa, Begônia, Dracena, Heliconia,
Íris, Ráfia, Trapoeraba
·
Plantas não indicadas: Fícus, Cipreste, Junípero,
Tuia (pinheirinhos), Schefflera (Brassaia). Algumas espécies de bambus são
desaconselhadas
- Escada rolante
A escada-rolante como é conhecida nos dias de hoje é
resultado do esforço individual de seis pessoas: Nathan Ames, Jesse Wilford
Reno, Jacques Hale, Charles Seeberger, George Wheeler e James M. Dodge.
A primeira patente # 25076 em 9 de agosto de 1859
deve-se a Nathan Ames, antes mesmo dos motores elétricos.
Em 15 de março de 1892 Jeese W. Reno patenteou seu
projeto de um esteira inclinada, feita de placas de madeira, medindo 10 cm x 60
cm. As madeiras possuíam ranhuras revestidas de borracha direcionadas para a
frente de modo a facilitara aderência dos sapatos dos usuários. Um motor
elétrico acionava a escada e simultaneamente o corrimão a uma velociade de 0,69
m/s.
Em 2 de agosto do mesmo ano, George H. Wheeler
patenteou a primeira escada rolante com degraus planos, mas nunca a construiu.
Em 1898, Charles D. Seeberger comprou a patente e desenvolveu junto com a “Otis
Elevator Company” a fabricação em 1899. A primeira escada rolante para o
público foi instalada na Grande Exposição de 1900 em Paris.
A Otis patenteou o termo “Escalator” (escada-rolante) como seu
produto, até que em 1930 a designação foi declarada de domínio público.
Em 1901 a escada rolante foi transportada da
Exposição de paris para a Filadélfia, sendo instalada na loja Gimbel’s onde
funcionou até 1939.
A primeira escada rolante com degraus e um mecanismo
tipo ponte para o desembargue dos passageiros foi o modelo “L” da Otis,
construído em 1921.
A combinação das características principais das
escadas de Reno e Seeberger, gerou o modelo das atuais escadas rolantes.
Na década de 30, com a construção de mais uma linha
do metrô em Buenos Aires, chegaram as primeiras escadas rolantes da América
Latina.
No Brasil só começam a ser produzidas escadas
rolantes em 1947 pela empresa Villares, e
em 1951 essa mesma empresa assina um contrato com a prefeitura de São
Paulo para fornecer escadas rolantes à Galeria Prestes Maia. Nessa época havia
então, no Rio de Janeiro, apenas quatro escadas rolantes: na Sears, da marca
Otis e em uma loja de Copacabana da marca Swiss. Com os princípios do mecanismo
conhecidos, era necessário o desenvolvimento do projeto.
Desenvolvido o projeto, em julho de 1954, durante os
festejos do IV Centenário de São Paulo, as primeiras escadas rolantes foram
inauguradas no Palácio das Indústrias (prédio que hoje abriga as Bienais
Internacionais de Artes no Parque Ibirapuera).
Era um assombro para a população, programa para
finais de semana, o novo equipamento de transporte vertical modificava os
costumes da época.
Em 1992 são lançadas escadas rolantes leves, com
inclinações e larguras variáveis, economia e maior segurança.
Atualmente a Kone é a maior empresa de escadas
rolantes do mundo.
As escadas rolantes são uma das melhores maneiras de
conduzir pessoas em edifícios, aeroportos, metrôs, estações
rodoviárias/ferroviárias e Shopping Centers.
O fluxo das pessoas ocorre com segurança através de
sensores localizados nas extremidades do degrau que param o movimento da escada
se o pé de uma pessoa, devido a um mau posicionamento, ficar vulnerável ou
passivo de sofrer acidente.
Quando há pouca distância entre dois níveis (o
declive é mínimo) uma esteira rolante inclinada resolve. Mas caso a distância
seja maior e opte-se pelo emprego de escadas rolante pode-se escolher
alternativas como o patamar intermediário
plano, “zig-zag”, curvas ou espiral.
Projeto, fabricação e instalação de escadas rolantes
– procedimento: NBR-8900. Fixa as condições mínimas a serem observadas na
elaboração do projeto, na fabricação e na instalação de escadas rolantes.
As escadas são construídas de tal forma que o ângulo
entre a escada e a horizontal seja 30o, para escadas com velocidade
até 0,75 m/s.
Sendo conhecida a altura entre o piso inferior e o
superior, para o caso de desnível (T) de até 6m, determina-se o comprimento do
vão que será ocupado pela escada, através das fórmulas:
·
escada rolante Modular : comprimento do vão =
T.1,732 + 494, e para o caso de desnível
maior que 6m, através da fórmula: comprimento do vão = T.1,732 + 576
·
escada rolante Sigma: comprimento do vão = T.1,732 + 482
A escada rolante Sigma é utilizada apenas para
desníveis de até 6m.
A capacidade de transporte das escadas rolantes é
bastante elevada, podendo ser de 5000 a 10000 pessoas por hora para cada escada
rolante Modular e de 4500 a 9000 pessoas por hora para escada rolante sigma,
conforme a largura e velocidade da escada. Devido a esse fator, são utilizadas
normalmente quando o fluxo de tráfego entre dois andares é elevado.
As escadas rolantes são transportadas da fábrica
para o local de sua instalação já totalmente montadas. Por isto, a construção
deve prever caminhos e acessos com os vãos necessários à passagem das escadas,
com remoção de qualquer elemento que sirva de empecilho no trajeto da escada na
obra.
Posicionamento em edifícios
As escadas rolantes devem situar-se em locais
facilmente localizáveis pelos usuários, em posição central e com fácil acesso.
Caso existam fatores incrementadores de tráfego
(próximos ao edifício), tais como estacionamento para automóveis e/ou pontos de
ônibus/metrô/táxi, a instalação de esteiras ou escadas-rolantes geram uma melhor
fluidez no transporte dos passageiros ao andar principal (lobby)
Esteiras rolantes com
inclinação
Apresentam vantagens em relação às escadas rolantes,
por beneficiar deficientes físicos com cadeira de roda, carrinhos com bebês e
compras. Sendo empregadas em supermercados e em alguns centros comerciais.
Como funcionam
O componente principal de uma escada rolante
é o par de correntes que envolve os dois pares de engrenagens. Um motor
elétrico movimenta as engrenagens de tração na parte de cima, que,
por sua vez, movimentam as correntes. Uma escada rolante comum utiliza um
motor de 100 cavalos de força para movimentar as engrenagens. O conjunto
do motor e das correntes ficam acondicionados dentro da armação,
uma estrutura de metal entre dois assoalhos.
Em vez de movimentar uma superfície plana, como
em uma correia transportadora, as correntes deslocam uma série de
degraus. O que é mais interessante é o modo como esses degraus se
movem. À medida que as correntes se movimentam, os degraus estão sempre
nivelados. Na parte superior e inferior da escada rolante, os degraus se
encaixam, criando uma plataforma plana. Isso facilita subir ou descer da
escada. No diagrama abaixo, você pode ver como a escada rolante faz isso.
Cada degrau na escada rolante tem dois
conjuntos de rodas, que se movem em dois trilhos separados. O conjunto superior
(as rodas perto da parte de cima do degrau) é conectado às
correntes e é puxado pela engrenagem de tração na parte de cima da
escada rolante. O outro conjunto de rodas simplesmente desliza ao longo do
trilho, seguindo o primeiro conjunto.
Os trilhos são posicionados de forma que
cada degrau sempre irá manter o mesmo nível. Na parte superior e inferior da
escada rolante, os trilhos são nivelados em uma posição horizontal, deixando a
escada plana. Cada degrau tem uma série de ranhuras usadas para se encaixar com
os degraus que estão atrás e à frente dele à medida que a escada fica plana.
Além de movimentar as correntes principais, o motor
elétrico de uma escada rolante também movimenta os corrimãos. O
corrimão é uma correia transportadora de borracha que fica em volta de um
conjunto de rodas. Essa correia é configurada com precisão de modo que se
movimente exatamente na mesma velocidade dos degraus, para
dar estabilidade aos usuários.
A escada rolante não é um sistema tão bom
quanto um elevador para o transporta de pessoas por muitos andares,
mas é muito melhor para transportar essas pessoas em distâncias curtas. Isso
acontece devido à alta capacidade de carga da escada rolante.
Quando um elevador fica lotado, você tem que esperá-lo passar pelo andar e
retornar antes que mais pessoas possam usá-lo. Em uma escada rolante, assim que
uma pessoa sobe um degrau, já há espaço para outra.
- Grandes panos de vidro em fachadas, estrutura e fixação
Envelopes de
vidro
Além do efeito estético, fachadas envidraçadas
contribuem para conforto térmico, acústico e eficiência energética.
Não há como circular por qualquer grande metrópole
dos dias atuais sem que se tenha a atenção atraída pelas cada vez mais
ostensivas cortinas envidraçadas que revestem um número crescente de novos
edifícios. A tendência dominante, entre arquitetos e construtores, de usar
extensas superfícies de vidro para envelopar edificações, em especial as de uso
comercial, tem transformado radicalmente o cenário dos grandes centros urbanos.
Nas últimas décadas, os conceitos de construção de
fachadas passaram por uma revolução tecnológica de grandes proporções, abrindo
espaço para o domínio da concepção de envoltórios transparentes. "A
evolução das fachadas é visível nos prédios das grandes cidades, tanto no
Brasil como no exterior. As mais antigas são marcadas por grandes volumes de
alumínio, enquanto as mais recentes revelam apenas o vidro", observa o
vice-presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio
(Afeal) ,Lage Mourão Gozzi. São propostas que mostram como a indústria da
construção responde, técnica e esteticamente, a solicitações cada vez mais
criativas dos arquitetos.
Leveza e transparência são as principais
características que fazem do vidro um material insubstituível na arquitetura.
"A primeira função do vidro nas fachadas é garantir a visibilidade nas
duas direções. A segunda é trazer luz natural para dentro do edifício",
afirma o engenheiro e consultor de fachadas Paulo Duarte. Além de ligar os
ambientes de forma visual e emocional, o material tem contribuído de forma
decisiva para a proliferação dos chamados edifícios verdes, com altos índices
de eficiência energética. "O vidro não é apenas mais um produto, ele é o
principal componente de uma fachada", avalia a arquiteta Audrey Dias, da
consultoria Aluparts. "O material tem forte influência no conforto, na
economia, no desempenho termo-acústico e na segurança da edificação."
Por suas características peculiares, o vidro tem
seduzido e lançado desafios a construtores e arquitetos desde o final do século
XIX, quando passou a fazer parte dos materiais de construção. Mas foi somente
nos anos 70 que o material passou a ser integrado aos sistemas de fachada,
quando o aço deu lugar ao alumínio extrudado. "O sistema convencional
utilizado era o que conhecemos por fachada cortina, que tinha suas linhas
verticais e horizontais muito marcadas pelo alumínio, interferindo bastante na
arquitetura", explica Nelson Firmino, engenheiro e consultor da Aluparts.
As fachadas de vidro passaram a ser vistas como símbolo de status para prédios
de escritórios, repetindo o padrão estético predominante nas grandes cidades
norte-americanas.
Vidro contínuo
A fachada-cortina é aquela em que colunas verticais
aparentes formam a estrutura, com presença forte no lado externo, em conjunto
com os vidros. "Os perfis são fixados pela face externa na frente da viga,
marcando de forma acentuada as linhas verticais e horizontais pelo lado de
fora", explica Firmino.
Já a pele de vidro, desenvolvida ainda nos anos 70,
é um tipo de fachada-cortina em que os perfis, montantes e travessas estão
ocultos por trás do vidro, fazendo o trabalho estrutural. "As colunas são
instaladas primeiro e depois se aplicam os quadros de alumínio com vidros
encaixilhados", descreve Firmino. "O alumínio passou para o lado
interno da fachada, e os painéis de vidro passaram a ter somente um friso de
contorno", acrescenta o vice-presidente da Afeal. Com isso, a fachada
passa a destacar mais os painéis de vidro, apesar de manter a marcação de
linhas horizontais e verticais da caixilharia.
A evolução desse sistema ocorreu a partir da década
de 1980, quando o structural glazing eliminou a visualização externa dos
perfis, agregando o silicone como elemento estrutural. "Esse sistema foi
uma grande revolução, pois contemplava a fachada como um grande pano de vidro,
na maioria dos casos na cor azul, sem qualquer elemento metálico", afirma
Arimateia Nonatto, gerente de engenharia & produtos da fabricante de
esquadrias Belmetal. "O silicone, há mais de trinta anos, tem sido o
componente ideal para adesivação do vidro aos perfis de alumínio nos sistemas
de fachadas." Desse ponto em diante, as fachadas assumiram crescente
importância na arquitetura brasileira, principalmente em edifícios comerciais,
corporativos e aeroportos. Por volta de 2002, lembra o consultor Paulo Duarte,
um novo sistema de fachadas-cortina teve sua penetração no Brasil, permitindo
acelerar os prazos e garantir melhor qualidade da obra. Trata-se do sistema
"unitizado", criado nos Estados Unidos com o nome de "Unitized
System". Produzido em usina, ele chega praticamente pronto ao canteiro da
obra, formado por módulos completos.
O vidro é colado com silicone ou fita estrutural na
própria estrutura e instalado pelo lado interno, conforme é erguida a estrutura
do edifício, conferindo segurança, velocidade e facilidade na instalação.
"O sistema unitizado muda o conceito de
fabricação e instalação de fachadas", avalia Gozzi, da Afeal. Aliada a
essa evolução, desenvolveu-se uma tecnologia que permite dimensionar os perfis
para cada situação ou exigência. "Hoje, tudo está voltado para o conforto
do usuário e a preservação do meio ambiente".
Na avaliação do designer industrial Luis Claudio
Viesti, do departamento técnico da Afeal, a principal vantagem do sistema
unitizado é a fabricação de uma peça única, que permite instalação de forma
modular, com facilidade e segurança. Particularmente indicado para obras com
especial necessidade de atender o cronograma, o sistema unitizado é considerado
o mais avançado do mercado, por sua montagem mecanizada, que dispensa a utilização
de balancins e diminui custos com mão de obra.
Fixação
Segundo explica a arquiteta Heloisa Oleari, da
Hedron, além do sistema unitizado, as fachadas podem ser montadas pelo método
Stick, voltado para edificações baixas, em que o trabalho é feito por fora da
edificação. "Primeiro fixam-se as ancoragens, os montantes e as travessas,
e por último os quadros de alumínio já com os vidros (executados em
fábrica)." A Belmetal, por exemplo, usa o sistema Stick nos modelos de
fachada Atlanta e Grid Sky. "Os perfis dos módulos com vidros contornam os
montantes e travessas como um colar, por isso o termo stick", afirma o
gerente da empresa. Já o modelo offset wall é um sistema do tipo unitizado.
"São construídas células que preenchem o pé-direito inteiro do piso ao
teto, instaladas de baixo para cima perifericamente. A inteligência deste
sistema permite, em média, uma economia de 15 a 20% no custo de logística de
instalação."
Eficiência energética
Em resposta à demanda dos arquitetos e às
condicionantes de luminosidade, calor, reflexibilidade etc., o vidro foi o
componente das fachadas-cortina que mais apresentou inovações tecnológicas nos
últimos anos. Os novos produtos propõem proteção de luz e calor, reduzindo o
uso do ar-condicionado e contribuindo para a manutenção da temperatura ambiente
e o bem-estar do usuário. Nas primeiras construções desse tipo no Brasil, os
vidros usados não apresentavam propriedades térmicas adequadas, o que
transformou muitos prédios em caixas acumuladoras de calor. Com o avanço tecnológico
do material, o mercado passou a oferecer inúmeras opções adequadas para
fachadas.
Num país tropical como o Brasil, os vidros de
controle solar são os mais indicados para reduzir o consumo energético com
iluminação, ar condicionado e, eventualmente, aquecimento. "Esses vidros
evoluíram rapidamente nos últimos 7 a 10 anos, ao encontro de soluções para
eficiência dos edifícios, especialmente os de escritórios, e shopping
centers", afirma Pauto Duarte. E acrescenta: "Os vidros de controle
solar devem ser analisados em composições laminadas ou em composições duplas
com câmara de ar, formando os chamados vidros insulados, que permitem melhorar
ainda mais o desempenho foto-energético dos envidraçamentos".
Além dos vidros de alto desempenho, duplos, low-e, etc.,
a solução também pode estar nas fachadas ventiladas, ou seja, fachadas duplas
para controle do balanço energético dentro das edificações, complementa Heloisa
Oleari, da Hedron. Para que um prédio com fachada de vidro tenha conforto
termo-acústico, o projeto tem que ser implementado por um especialista no
assunto. É ele quem vai viabilizar uma fachada eficiente com menores custos.
Além disso, o projeto deve nascer integrado com a
arquitetura e a estrutura, para que seja possível adotar as melhores soluções
sem comprometer o desempenho, alerta a engenheira Fabiola Rago, consultora da
Afeal. "De fato, em boa parte dos prédios, as fachadas de vidronão foram
projetadas por um profissional especializado. Muitos ainda acham que o projeto
de esquadrias é só um acessório", endossa Luís Cláudio Viesti. Segundo
ele, o projetista especializado conhece não só os variados sistemas e o
diferente desempenho de cada vidro para garantir conforto termo-acústico, mas
também sabe qual o tipo de montante e de ancoragem
ideal em função dos cálculos do vento que incide na edificação.
- Caixa d'água/barriletes
Do registro de entrada da concessionária parte uma
ligação que chega até o hidrômetro, que faz parte de um conjunto chamado
popularmente de “cavalete”. O cavalete é constituído pelo medidor de consumo --
também pertencente à concessionária -- e o registro geral da água fria, este já
pertencente ao usuário. Pelas normas das concessionárias, o cavalete pode ficar
até 1,50 m afastado da frente do lote, mas é conveniente colocá-lo bem na
testada, voltado para fora, possibilitando a leitura do consumo sem que o funcionário
da concessionária precise adentrar o imóvel.
Do cavalete de entrada sai uma ramificação que sobe até o reservatório superior, a famosa “caixa d'água”. No final desta alimentação, dentro da caixa d'água, está a torneira de bóia, encarregada de manter o nível da água lá armazenada. Da mesma saída do cavalete, também se costuma levar uma tubulação que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e também a área de serviço, locais que precisam de mais pressão e/ou de água mais límpida. Este ramal extra costuma ser usado também para alimentar as torneiras de jardim, pois a maior pressão disponível facilita o uso de mangueiras para lavagem e irrigação.
Do cavalete de entrada sai uma ramificação que sobe até o reservatório superior, a famosa “caixa d'água”. No final desta alimentação, dentro da caixa d'água, está a torneira de bóia, encarregada de manter o nível da água lá armazenada. Da mesma saída do cavalete, também se costuma levar uma tubulação que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e também a área de serviço, locais que precisam de mais pressão e/ou de água mais límpida. Este ramal extra costuma ser usado também para alimentar as torneiras de jardim, pois a maior pressão disponível facilita o uso de mangueiras para lavagem e irrigação.
Ligações da caixa d'água
Além da tubulação de alimentação, que termina na
torneira de bóia, existem na caixa d'água mais três tipos de ligação: ladrão,
lavagem e barriletes. Acompanhe pela figura abaixo:
O ladrão fica localizado na parte superior da caixa d'água, próximo à borda. Sua função é evitar que água transborde, caso a torneira de bóia falhar. Justamente para isto, o diâmetro do ladrão tem que ser maior do que a tubulação de entrada. Em geral, nas residências se usa tubo de 25 mm na alimentação e de 32 mm no ladrão e na tubulação de lavagem. Esta última fica exatamente no fundo, bem rente à borda, e sua função é esvaziar totalmente a caixa para limpeza ou manutenção. Para tanto a tubulação de lavagem tem um registro, para ser aberto única e exclusivamente nesta ocasião.
Chegamos então aos barriletes. Este é o nome que se
dá para as saídas onde serão conectadas as tubulações de distribuição da água
fria pelo imóvel. Mas qual é a diferença entre um barrilete e a saída para
lavagem? O barrilete coleta a água pelo menos 10 cm acima do fundo da caixa,
para evitar que se use água contaminada pelos depósitos que vão sedimentando no
fundo da caixa. A saída para lavagem coleta a água o mais próximo possível ao
fundo, justamente para retirar as partículas sedimentadas.
Ramais de distribuição
Ramais de distribuição
Como vimos, os barriletes são o ponto de ligação
entre os ramais de distribuição e a caixa d'água. Os ramais de distribuição,
por sua vez, levam a água fria através do imóvel conduzindo-a até os pontos de
consumo, constituídos pelos chuveiros e torneiras. Em pequenas obras,
costuma-se sair com um tubo de 50 mm (1 1/2”) para alimentar o banheiro (com
válvula de descarga) e outra de 25 ou 32 mm para alimentar cozinha, área de
serviço e banheiros com bacia de caixa acoplada. Em obras maiores, com mais
cômodos, é conveniente fazer uma saída para cada banheiro, outra para a cozinha
e outra para a área de serviço. Com isto, um ambiente não interfere no
funcionamento do outro, pois ficam totalmente independentes.
Caso o banheiro utilize caixa acoplada ao invés de
válvula de descarga, pode ser alimentado com um único tubo de 25 ou 32 mm, que
servirá também para o chuveiro e pia. Se o projeto estiver prevendo
aproveitamento de água de chuva, de cisterna ou de reuso, deverá haver uma
caixa d'água e uma tubulação especificamente para o vaso sanitário, pois não se
deve utilizar água reciclada no chuveiro, nas pias, na cozinha e na área de
serviço.
As medidas de tubo que indicamos acima são
genéricas, mas são também as mais usadas, tanto que acabaram virando padrão
para os dispositivos encontrados no comércio. Atendem realmente à maioria dos
casos de pequenas obras, mas se você tiver um projeto diferente, como um
comércio ou indústria, ou até mesmo uma residência um pouco mais sofisticada
precisará dimensionar a tubulação
- Elevadores
Em
1800, os novos processos de produção de ferro e aço
revolucionaram o mundo da construção. Com vigas de metal como material de
construção, os arquitetos e engenheiros podiam levantar arranha-céus
monumentais.
Mas
essas torres seriam basicamente inúteis se não fosse por outra inovação da
tecnologia que veio ao mesmo tempo. Os elevadores
modernos são o elemento crucial que torna prático viver e trabalhar dezenas de
andares acima do chão. Cidades verticais como Nova Iorque dependem totalmente
dos elevadores. Mesmo em prédios com poucos andares, os elevadores são
essenciais para fazer os escritórios e apartamentos acessíveis para pessoas com
necessidades especiais.
Neste
artigo, vamos descobrir como essas máquinas sempre presentes se movem de um
andar ao outro. Vamos dar uma olhada nos sistemas de controle que decidem aonde
o elevador vai e os sistemas de segurança que evitam catástrofes.
Os elevadores
hidráulicos
O
conceito de um elevador é incrivelmente simples: é só um compartimento ligado a
um sistema de subida. Amarre um pedaço de barbante a uma caixa e você terá um
elevador básico.
Claro
que o passageiro moderno e os elevadores de transporte são muito mais elaborados
que isso. Eles precisam de sistemas mecânicos avançados para lidar com o peso
considerável do carro
do elevador e sua carga. Além disso, eles precisam de mecanismos de controle - assim, os
passageiros podem operar o elevador, e necessitam de dispositivos de segurança para manter
tudo correndo bem.
Há dois
projetos principais de elevadores muito usados hoje: os elevadores hidráulicos e os elevadores elétricos.
Os
sistemas de elevador hidráulico levantam um carro usando uma bomba
hidráulica, um pistão dirigido por fluidos montados dentro de um
cilindro. Você pode ver como o sistema funciona no diagrama abaixo.
O
cilindro é conectado a um sistema de
bombeamento (em geral, os sistemas hidráulicos como este usam
óleo, mas outros fluidos
incompressíveis podem funcionar também). O sistema hidráulico
tem três partes:
·
um tanque (o reservatório de fluido)
·
uma bomba que é acionada por um motor
elétrico
·
uma válvula entre o cilindro e o tanque
A bomba
força o fluido do tanque em um cano, levando ao cilindro. Quando a válvula é
aberta, o fluido de pressurização escoará pelo caminho da mínima resistência e
retornará ao tanque de fluido. Mas quando a válvula está fechada, o fluido de
pressurização não tem lugar para ir, exceto o cilindro. Conforme o fluido entra
no cilindro, ele empurra o pistão para cima, erguendo o carro do elevador.
Quando
o carro se aproxima do andar correto, o sistema de controle envia um sinal para
o motor elétrico para, gradualmente, fechar a bomba. Com a bomba fechada, não
há mais o fluido passando para o cilindro, mas o fluido que já está no cilindro
não pode escapar (ele não pode fluir de volta para a bomba, pois a válvula
ainda está fechada). O pistão descansa no fluido e o carro permanece onde está.
Para
descer o carro, o sistema de controle de elevador envia um sinal para a
válvula. A válvula é acionada por uma solenóide
básica (verifique Como funcionam os eletroímãs para
maiores informações sobre solenóides). Quando a solenóide abre a válvula, o
fluido que entrou no cilindro pode fluir para o tanque de fluido. O peso do
carro e a carga empurram o pistão, que conduz o fluido ao tanque. O carro desce
gradativamente. Para parar o carro em um andar mais baixo, o sistema de controle
fecha a válvula de novo.
Esse
sistema é incrivelmente simples e muito eficiente, mas tem algumas
desvantagens. Na próxima seção, vamos dar uma olhada nas desvantagens
principais de uso de sistema hidráulico.
Os prós e os
contras dos sistemas hidráulicos
A
principal vantagem dos sistemas hidráulicos é que eles podem facilmente multiplicar
a força relativamente fraca da bomba ao gerar mais força necessária para
levantar o carro do elevador (veja Como funcionam as máquinas
hidráulicas para saber mais).
Mas
esses sistemas apresentam duas desvantagens principais. O principal
problema é o tamanho do equipamento. Para o carro do elevador ser capaz
de alcançar os andares mais altos, você tem que fazer o pistão mais longo.
O cilindro tem de ser um pouco maior que o pistão, é claro, já que o pistão
precisa ser capaz de dobrar todo o trajeto quando o carro está no primeiro
andar. Resumindo, mais andares significam um cilindro mais longo.
O
problema é que a estrutura do cilindro inteiro deve ser enterrada abaixo do
fundo do elevador. Isso significa que você tem que cavar mais fundo à
medida que faz mais andares. Construir mais alguns andares encarece o projeto.
Para instalar um elevador hidráulico em um prédio de 10 andares, por exemplo,
você precisaria cavar no mínimo nove andares! Alguns elevadores hidráulicos não
exigem uma escavação tão profunda.
A outra
desvantagem de elevadores hidráulicos é que eles são ineficientes. É
necessária muita energia para levantar um elevador a
vários andares, e em um elevador hidráulico padrão não há meio de armazenar
essa energia. A energia de posição (energia potencial) somente funciona
para empurrar o fluido de volta para o tanque. Para levantar o carro do
elevador novamente, o sistema hidráulico tem que gerar a energia toda de
novo.
O projeto
do elevador elétrico possui quase os mesmos problemas. Na próxima seção,
vamos descobrir como funciona esse sistema.
O sistema de
cabos
O
design de elevador mais popular é o elevador elétrico. Nos elevadores
elétricos, o carro é levantado e abaixado pela tração dos cabos de aço
em vez de ser empurrado de baixo para cima.
Os
cabos são ligados ao carro do elevador e presos a uma roldana. Uma
roldana é só uma polia com encaixes em volta da circunferência. A roldana
segura os cabos guinchos; então, quando você gira a roldana, os cabos também se
mexem.
A
roldana é conectada a um motor elétrico.
Quando o motor gira em uma direção, a roldana levanta o elevador; quando o
motor gira para o outro lado, a roldana baixa o elevador. Nos elevadores sem
engrenagem, o motor gira as roldanas diretamente. Nos elevadores com
engrenagem, o motor liga um trem de engrenagens que
gira a roldana. Em geral, a roldana, o motor e o sistema de controle são
mantidos em uma sala de máquinas sobre o cabo do elevador.
Os
cabos que levantam o carro também estão conectados a um contrapeso, que
fica no outro lado da roldana. O contrapeso pesa aproximadamente o que o carro
pesa usando sua capacidade de 40%. Em outras palavras, quando o carro está 40%
cheio (uma média), o contrapeso e o carro estão perfeitamente equilibrados.
O
propósito desse equilíbrio é conservar a energia. Com cargas iguais em cada
lado da roldana, gasta-se apenas um pouco de força para manter o equilíbrio de
um lado ou do outro. Basicamente, o motor somente tem que superar a
fricção: o peso no outro lado faz a maioria do trabalho. Em outras palavras, o
equilíbrio mantém um nível de energia potencial próximo e constante no
sistema. Usando a energia potencial no carro do elevador (deixando-o descer ao
solo), cria-se a energia potencial no peso (o peso sobe ao topo do cabo). A
mesma coisa acontece, mas ao contrário, quando o elevador sobe. O sistema é como
se fosse uma gangorra que tem crianças com o mesmo peso, uma de cada
lado.
Tanto o
carro do elevador quanto o contrapeso andam em trilhos dos lados do cabo do elevador. Os trilhos evitam que o
carro e o contrapeso balancem e trabalham com o sistema de segurança para parar
o carro em uma emergência.
Os
elevadores elétricos são muito mais versáteis que os elevadores hidráulicos,
além de mais eficientes. Em geral, eles também são sistemas mais seguros. Nesta
seção, vamos ver como esses elementos funcionam para evitar que você despenque
se algo der errado.
Sistemas de
segurança
No
mundo dos filmes de ação de Hollywood, os cabos guinchos nunca estão longe da
fenda, enviando o carro e seus passageiros direto para o fundo. Na verdade, há
pouca chance de isso acontecer. Os elevadores são construídos com vários
sistemas de segurança redundantes que os mantêm em posição.
A
primeira linha de defesa é o sistema do cabo. Cada cabo de elevador é feito de
vários comprimentos de alumínio entrelaçados um ao outro. Com essa estrutura
firme, um cabo pode agüentar o peso do carro do elevador e o contrapeso. Mas os
elevadores são construídos com múltiplos cabos (entre 4 e 8, em geral). No
evento improvável de um dos cabos se romper, os demais vão segurar o elevador.
Mesmo
que todos os cabos se rompam ou que o sistema de roldana seja liberado por
eles, é improvável que um carro de elevador caia no fundo do poço. Os carros
dos elevadores elétricos têm os sistemas de freios embutidos, ou dispositivos
de segurança, que se agarram ao trilho quando o carro se movimenta rápido.
Sistemas de
segurança: seguranças
Seguranças são acionadas por um regulador quando o elevador se move
rápido demais. A maioria dos sistemas reguladores é instalada em volta de uma
roldana posicionada no topo do cabo do elevador. O cabo do regulador é preso em
volta da roldana reguladora e de uma outra roldana com peso na extremidade do
cabo. O cabo é também conectado com o carro do elevador; então, ele se move
quando o carro vai para cima ou para baixo. Conforme o carro aumenta a
velocidade, o regulador faz o mesmo. O diagrama abaixo mostra um esquema de
regulador simples.
Nesse
regulador, a roldana é equipada com duas hastes
(braços de metais com contrapesos) em torno dos pinos. As hastes são montadas de
forma que possam se mover livremente sobre o regulador. Mas na maior parte do
tempo elas estão se mantendo em posição por meio de mola.
Conforme
o movimento rotatório do regulador aumenta, a força centrífuga move as hastes, empurrando contra a
mola. Se o carro do elevador cair rápido o bastante, a força centrífuga vai ser
forte o suficiente para empurrar as extremidades das hastes por todo o caminho
nas margens do regulador. Girando nessa posição, as extremidades presas às
hastes seguram as catracas,
montadas em um cilindro em torno da roldana. Isso funciona para parar o
regulador.
Os
cabos do regulador estão ligados ao carro do elevador por um acionador móvel
ligado a um sistema de alavanca. Quando os cabos do regulador podem se mover
livremente, a alavanca permanece na mesma posição relativa ao elevador do carro
(acontece em lugar das tensões). Mas quando o regulador da roldana trava, os cabos
do regulador promovem solavancos no acionador. Isso move o sistema de alavanca,
que opera o freio.
O
acoplamento dispara uma trava de segurança cuneiforme, que se acomoda em um
guia fixo. Conforme mudamos, é empurrado nas grades pelas superfícies inclinadas.
Isso traz gradualmente o carro do elevador para uma parada.
Sistemas de
segurança: mais cópias de segurança
Os
elevadores também têm freios de eletroímãs que engatam quando o carro
pára. Os eletroímãs realmente mantêm o freio na posição aberta, em vez de
fechá-los. Com esse projeto, os freios vão acionar automaticamente se o
elevador perder força.
Os
elevadores também têm sistemas de freios automáticos próximo ao topo e no fundo
do cabo do elevador. Se o carro do elevador se move longe demais em qualquer
direção, o freio o para.
Se tudo
mais falhar e o elevador realmente cair, há uma medida de segurança final que
provavelmente vai salvar os passageiros. O fundo do cabo tem um sistema amortecedor
de choque, em geral um pistão montado em um cilindro cheio de óleo. O
absorvedor de choque funciona como um gigante travesseiro para suavizar a queda
do carro do elevador.
Além
desses elaborados sistemas de emergência, os elevadores precisam de muita
maquinaria só para fazê-lo parar. Nesta seção, vamos descobrir como opera um
elevador sob condições normais.
Dando voltas
Muitos
elevadores modernos são controlados por computador. O trabalho do computador é
processar todas as informações relevantes sobre o elevador e conduzir o motor
para levar o carro do elevador aonde ele precisar ir. Para isso, o computador
precisa conhecer no mínimo três coisas.
·
aonde as pessoas querem ir
·
onde é cada andar
·
onde está o carro do elevador
Descubra
onde as pessoas querem ir. Os botões do carro do elevador e os botões de cada
andar estão todos no computador. Quando você pressionar um desses botões, o
computador acessa o pedido.
Há
muitas maneiras de imaginar onde o elevador está. Em um sistema mais comum, um
sensor de luz ou sensor de ímã no lado do carro lê uma série de encaixes
na forma vertical. Ao contar os buracos, o computador sabe exatamente onde o
carro do elevador está. O computador varia a velocidade do motor para que o
carro reduza a velocidade gradualmente à medida que alcançar cada andar. Isso
mantém a direção suave, o que é bom para os passageiros.
Em um
prédio com muitos andares, o computador deve ter alguns tipos de estratégia
para os carros circularem com mais eficiência. Nos sistemas mais antigos, a
estratégia é evitar a reversão da direção do elevador. Ou seja, um carro de
elevador vai se manter subindo contanto que haja pessoas nos andares acima. O
carro somente vai responder "chamadas para descer" depois de ter
verificado todas as "chamadas para subir". Mas, uma vez que começar, não
vai pegar ninguém para subir até responder todas as chamadas para descer. O
programa faz um bom trabalho ao levar as pessoas a seu andar o mais rápido
possível.
Programas
mais avançados consideram os padrões de tráfego dos passageiros. Eles sabem
quais andares têm muita procura e em que hora do dia, e direcionam os carros do
elevador de acordo com isso. Em um sistema múltiplo de carros, o elevador vai
selecionar os carros baseado na posição dos demais carros.
Nos
sistemas de última geração o elevador no lobby
trabalha como um trem na estação. Em vez de simplesmente pressionar para cima
ou para baixo, as pessoas esperando por um elevador podem solicitar um andar
específico. Baseado na localização e no curso de todos os carros, o computador
diz ao passageiro que carro pegar para chegar a seu destino mais rápido.
A
maioria dos sistemas tem um sensor de carga no andar. O
sensor diz ao computador quantas pessoas estão no interior do carro. Se o
carro está perto da capacidade, o computador não vai mais querer parar até que
algumas pessoas saiam do elevador. Sensores de carga também são usados como
sensores de segurança. Se o carro está superlotado, o computador não vai fechar
a porta até algum peso ser removido.
Na
próxima seção, vamos dar uma olhada nos componentes mais legais de um elevador:
as portas automáticas.
Portas
As
portas automáticas nas lojas e prédios de escritório estão lá por conveniência
e como um auxílio às pessoas com necessidades especiais. Por outro lado, as
portas automáticas em um elevador são absolutamente essenciais. Estão lá para
evitar que as pessoas caiam no fosso do elevador.
Os
elevadores usam dois modelos diferentes de portas: as portas nos carros e as
portas que abrem nos fossos do elevador. As portas nos carros são operadas por
um motor elétrico, comandado pelo computador do elevador. Você pode ver como
funciona um sistema de abertura de uma porta no diagrama abaixo:
O motor
elétrico liga uma roda, que está ligada a um braço de metal. O braço de metal é
ligado a um outro braço, que está ligado à porta. A porta pode se mover para
trás e para frente a partir de um trilho de metal.
Quando
o motor gira uma roda, que está ligada a um longo braço de metal, que empurra o
segundo braço e a porta à esquerda. A porta é feita de dois painéis que fecham
um no outro quando a porta abre e se estendem quando a porta fecha. O
computador liga o motor para abrir as portas quando o carro chega em um piso e
fecha as portas antes de o carro se mover de novo. Muitos elevadores têm um
sistema de sensor de movimento que evita que as portas se
fechem se houver alguém entre elas.
As
portas do carro têm um mecanismo de alavanca que destranca as portas em cada
andar e as mantêm abertas. Dessa maneira, as portas só se abrem se houver um
carro naquele andar (ou se forem forçadas). Isso evita que as portas se abram
quando o elevador não está no andar.
Em um
período relativamente curto, os elevadores se tornaram uma máquina essencial.
Enquanto as pessoas continuarem a levantar arranha-céus e mais edifícios baixos
forem construídos para pessoas com necessidades especiais, os elevadores se
tornarão um elemento cada vez mais difundido na sociedade. É verdade que uma
das máquinas mais importantes na era da modernidade também se tornou uma das
mais legais.
- Estrutura metálica de cobertura de grandes superfícies
Estruturas
tensionadas para grandes vãos – Estrutura metálica
As tecnologias das estruturas tensionadas para a cobertura
de grandes vãos, dotadas de grande impacto visual, foram escolhidas para alguns
estádios (Copa do Brasil) devido a sua qualidade escultórica, facilidade de
fabricação e transporte, montagem rápida e adaptação a qualquer geometria.
Membranas em coberturas retráteis, montagens com
camadas múltiplas e o uso de películas transparentes na arquitetura incrementam
as altas taxas de crescimento do setor de tensoestruturas - principalmente em
razão dos avanços dos estudos estruturais feitos pelo Instituto para Estruturas
Leves da Universidade de Stuttgart, fundado em 1964. Uma das primeiras
experiências que contribuíram para essa evolução foi o Pavilhão da Alemanha na
exposição mundial de Montreal, no Canadá, com estrutura quadrangular em aço
montada no solo e posteriormente içada. A cobertura da Arena Olímpica de
Munique, em 1972, concebida por Frei Otto e Jörg Schlaich, demonstrou a
liberdade quase ilimitada de forma que a rede de cabos com malha quadrangular
pode oferecer.
As grandes edificações com membranas sempre foram
classificadas como sofisticadas. Em alguns casos existem diferenças
significativas no projeto das estruturas de sustentação e na avaliação de seu
comportamento estrutural em comparação com as formas convencionais de
construção. A necessidade de expertise no manuseio de materiais - como as
membranas e os cabos -, suas propriedades pouco conhecidas, bem como o processo
de projeto, diferente do convencional, contribuem para isso. Ao mesmo tempo,
diversamente do usual, as estruturas têxteis precisam ser modeladas e
calculadas para grandes deflexões e flexibilidade. Mas, hoje, a quantidade de
soluções possíveis e a variedade de áreas para a sua aplicação são mais
conhecidas.
Comportamento
estrutural
Nas estruturas tensionadas, a geometria, a
distribuição das cargas, as propriedades do material, o comportamento
estrutural sob influências externas, como os ventos, e até o corte do tecido
são tão interdependentes que exercem uma influência direta sobre o sistema. O
fluxo das forças de tração e compressão representa o ponto nevrálgico das
estruturas de sustentação. No caso de vigas de vão simples, com carga vertical
direcionada para baixo, ocorre a tração para baixo e a compressão para cima.
Porém, a análise estrutural mostra que, nas grandes superfícies, parte da massa
não participa da distribuição homogênea das cargas. Assim, as estruturas
tensionadas exigem que cada componente seja submetido a um esforço exato, com
otimização do cálculo através da distribuição das cargas de superfície. Dessa
maneira, o termo construções em membrana, além de definir o material têxtil.
descreve o tipo de distribuição de cargas, e pode ser aplicado também para as obras
com películas não têxteis.
A elaboração do projeto estrutural deve ser
criteriosa, andar de mãos dadas com a proposta arquitetônica e demandar grande
conhecimento dos princípios e dos parâmetros que condicionam o sistema. No
projeto das tensoestruturas, a análise dos esforços está relacionada à
simulação de grandes deformações em cascas e redes de cabos multidirecionais. Somente
assim o cálculo estrutural poderá dimensionar corretamente a resistência,
composição e revestimentos da membrana, cabos, mastros e acessórios. Esse
processo denomina-se form finding, ou busca da forma, que significa a
otimização da geometria estrutural, do desenho arquitetônico e das dimensões
dos elementos que suportam as cargas. Assim, a forma estrutural é não apenas
determinada geometricamente, mas fundamentada em modelos mecânicos e físicos. Estes
podem comprovar se os requisitos geométricos e funcionais, com as demandas
básicas após a curvatura adequada, estão compatíveis, em conjunto com a
modelagem através de cálculos de elementos finitos, cálculos estruturais e de
comportamento das cargas. Desse modo, o projeto não é apenas um estudo
estrutural teórico, mas considera a máxima carga admissível do material. A
superfície tridimensional serve para a manufatura dos planos.
A determinação dos planos das membranas é função do
comportamento elástico na distribuição e no corte das subáreas, originando o
layout das superfícies através de faixas de tamanhos definidos. O tamanho das
faixas e a sua curvatura irão determinar a qualidade da proximidade secional.
Desse modo, é de fundamental importância que as direções do tecido se adaptem
às da transferência de carga. Em muitas publicações, a analogia do princípio do
filme da bolha de sabão foi uma lei obrigatória para a form finding, com base
na tese de que todas as áreas com materiais de propriedades isotrópicas teriam
tensões iguais. A bolha de sabão cria uma superfície mínima, com uma área
mínima e igualdade de tensões em todas as direções.
Mas as membranas não são materiais isotrópicos, pois
possuem comportamentos distintos em suas várias direções. Urdidura e trama,
portanto, têm comportamentos diferentes.
Formas
variadas
Em geral, as estruturas tensionadas são projetadas
com formas mistas, derivadas de uma ou mais concepções estruturais típicas.
Entre as mais utilizadas estão as paraboloides hiperbólicas (semelhante na
construção de membranas, como uma vela de quatro pontos), a superfície em sela,
formada por dois arcos deslocados em paralelo, e a superfície com membranas
dispostas em forma de cone. Nestes casos, a orientação da curvatura ocorre na direção
oposta e, assim, a protensão aplicada pelas bordas em uma determinada direção
exige, para a manutenção do equilíbrio, a mesma ação em outro sentido. As
relações da protensão são vinculadas às da curvatura. As estruturas de
sustentação da membrana necessitam de uma construção de apoio, além do
revestimento têxtil tensionado.
Nesse caso, é necessário observar que as forças
externas que atuam para baixo não podem ser niveladas sem a existência de
elementos de compressão. Também se utiliza o conceito pele e osso, que confere
a este a função primária de sustentação e à pele a função secundária, com
respectivo efeito de troca e a interação pronunciada entre ambos.
Além da simples função de nivelamento da carga, os
elementos das estruturas primárias oferecem as condições periféricas
geométricas para apoio das superfícies das membranas. A curvatura é bastante
indicada para servir de elemento primário de sustentação para estruturas de
membrana.
As superfícies em formato de sela podem ser geradas
pela disposição de curvas como linhas de sustentação. A curva representa o
elemento de sustentação pressionado na forma de inversão linear da membrana
tensionada. Seu design é estabelecido pela linha de sustentação ideal. Assim,
podem ser gerados sistemas de sustentação bastante eficientes para envergaduras
de até cerca de 25 metros, na medida em que ocorre uma interação entre os arcos
metálicos e as membranas. Através da conexão dos dois elementos, a membrana
sobrecarrega e estabiliza o arco.
Os parâmetros para assegurar esse tipo de interação,
abrangem os cortes transversais das membranas e suas condições de aplicação,
além da geometria, da intensidade da força de protensão e das propriedades do
material. Nesse caso, aconselha-se, por exemplo, a aplicação de mancais
flexíveis nos pontos da extremidade do arco e a disposição da direção da fibra
mais rígida da membrana de maneira perpendicular a ele.
No caso de envergaduras maiores, a influência
estabilizadora sofre redução e as estruturas de sustentação curvas precisam ser
construídas com maior rigidez a flexões.
Por essa razão, os arcos se desenvolvem no corte
transversal a partir dos perfis das hastes individuais, formando arcos
reticulares com duas, três e quatro cintas. O mancal flexível, localizado nos
pontos das extremidades, também tem efeito positivo no caso dos arcos
inflexíveis, uma vez que possibilita criar deformações de maneira transversal à
superfície do arco, originadas, sem maiores desgastes, a partir de campos de
membrana adjacentes com diferentes forças.
Tensoestruturas nos estádios da Copa
O Morumbi receberá uma cobertura de cabos
tensionados e painéis metálicos, entremeados por faixas de policarbonato, com
balanços de diferentes extensões, o que possibilitará a transformação de parte
do estádio em uma arena para 25 mil pessoas. Com a riqueza formal de sua
arquitetura, objeto de preservação histórica, o Mineirão demandou solução em
cabos tensionados que se estruturam em colunas internas à fachada existente, com
a possibilidade de instalação de painéis fotovoltaicos na nova cobertura de
policarbonato. Já o Mané Garrincha tem concepção estrutural diferenciada,
otimizada em função de sua forma de círculo. Um anel de compressão em concreto,
material de referência na capital federal, criará forte elemento formal e
estrutural, em conjunto com os 229 componentes da colunata externa. Uma rede
estrutural de cabos formará a cobertura com mosaico de painéis em steel deck e
vidro, incluindo a cobertura retrátil, que transformará o estádio em moderna
arena multiuso. Um mastro central é o ponto-chave estrutural de onde partem os
cabos radiais e no qual fica localizada a garagem da membrana.
Características
As estruturas tensionadas têm como característica o
fato de seus elementos - membranas, estruturas metálicas e cabos - serem
portantes, participando ativamente da composição estrutural. Consideradas
leves, com a massa do material substituída pela forma para alcançar a
estabilidade, apresentam peso próprio muito menor que o peso suportado. As
estruturas tensionadas permitem soluções arquitetônicas de vanguarda.
Tecidos
técnicos
As membranas usadas nas estruturas tensionadas são
conhecidas como tecidos técnicos e incorporam propriedades especiais.
As mais utilizadas nas grandes obras são as de PVC,
fabricadas com poliéster e revestidas com PVC, e as de PTFE, produzidas com
fibra de vidro. Quanto mais propriedades oferecem, como durabilidade,
resistência mecânica e facilidade de manuseio, maior o preço. Além disso, as
membranas podem receber tratamentos de resinas poliméricas que elevam sua
resistência mecânica aos raios ultravioleta, às intempéries, ao fogo e ao
ataque de microrganismos, aumentando a durabilidade para cerca de 30 anos.
Esses tratamentos, feitos com teflon ou silicone, nos tecidos de fibra de
vidro, ou com PVDF e tedlar, nos de PVC, também conferem diferentes níveis de
luminosidade, ajudam no isolamento térmico - com diminuição de até 25% da
temperatura externa - e acústico, agregando cores e melhorando o acabamento.
O conforto termoacústico das construções têxteis
pode ser alcançado também por meio de soluções de projeto, já que a própria
concepção das tensoestruturas sugere formas abertas. Execução de lanternins (do
tipo chapéu), ventilação cruzada e redução das reflexões internas melhoram o
desempenho térmico e acústico. Uma solução comum é criar o efeito chaminé, que,
em razão da diferença de pressão do ar, provoca renovação contínua, favorecendo
o conforto térmico. Mas, além de protegerem do sol e da chuva, as membranas,
dotadas de transparência, permitem a passagem da luz natural, de maneira
difusa, promovendo um ambiente agradável com economia de energia. As membranas
de poliéster/PVC conseguem coeficientes de transmissão de luz que variam de 3%
a 20%.
Nos últimos 30 anos, a membrana PTFE protegida com
teflon é uma das soluções mais adequadas aos edifícios permanentes, por sua
maior durabilidade, estabilidade estrutural e propriedades autolimpantes. Elas
exigem, no entanto, maior especialização, tanto no cálculo estrutural quanto na
execução. Em forma de tela, a membrana tem uma variante interessante de
utilização, nas faces internas da cobertura, como no novo estádio da Cidade do
Cabo, para a Copa de 2010, na África do Sul. Ela possibilita melhor desempenho
acústico e cria uma atmosfera agradável ao espectador, além de proporcionar
melhor acabamento da face interna e das instalações do entreforro. Os sistemas
estruturais utilizam-se de cabos de alta performance estrutural, conhecidos
como fully locked, com proteção contra corrosão e durabilidade de muitos anos,
sem necessitar de manutenção.
- Cobertura, calhas/rufos de grandes superfícies
Calhas e rufos são considerados acessórios de
cobertura. São consideradas funções das instalações de águas pluviais a captação,
condução, detenção e destinação ao local adequado de armazenamento ou
distribuição à rede pública. As coberturas podem ser drenadas por:
- saídas que se localizam externamente à cobertura
(caixa de drenagem ligada diretamente a um condutor e condutores verticais);
- canais ou saídas internas à cobertura (calha de
beiral, extravasor, rufos). Geralmente, para a construção residencial, os
principais componentes dos sistemas de captação de água pluviais são: rufos,
calhas e condutores verticais. Os rufos
podem ser metálicos ou de PVC, devem garantir a estanqueidade à água e serem
executados nos encontros dos telhados com as paredes. As calhas conduzem a água até o seu destino, ou diretamente à caixa de
drenagem, ou até os condutores verticais. Geralmente, no mercado se encontram
calhas e condutores verticais metálicos ou em PVC.
Calhas e rufos
- Forro/piso elevado e instalações prediais em áreas comerciais e edifícios de escritórios
Tipos de
projetos de instalações
·
Projeto de Instalações Hidráulico-Sanitárias
·
Projeto de Instalações de Gás Combustível
·
Projeto de Instalações Elétricas Prediais
·
Projeto de Instalações Telefônicas Prediais
·
Projeto de Instalações de Proteção e Combate a
Incêndio
As instalações prediais se dão por meio do forro ou
do piso (piso elevado). Em áreas comerciais e edifícios de escritórios, é
importante que haja certo tipo de modulação, pois as modulações construtivas
servem para organizar os elementos secundários do edifício, tais como,
divisórias, forros e caixilhos de fachada. A paginação destes elementos faz
parte da expressão da arquitetura, mas alguns itens devem ser considerados.
Caso a fachada utilize grandes extensões de vidro, é desejável, em termos
construtivos, que o módulo desta tenha uma dimensão tal que se obtenha o
aproveitamento máximo no corte da chapa de vidro de origem. Estas dimensões
podem ser consultadas junto ás empresas que fazem tratamento de vidro (têmpera,
disposição de óxidos metálicos, insulamento, etc) ou a consultores específicos.
Quanto ao forro, usualmente é utilizado o forro modular com propriedades
acústicas e reflexivas (em termos de luz). No Brasil, as modulações de forros
com tais propriedades, disponíveis no mercado, são de 0,625m e 1,25m. Frequentemente
esta última dimensão também é adotada como unidade de malha modular para too o
pavimento. Nos EUA, segundo Kohn e Katz (2002), os módulos típicos de malha são
de 1,5m; no Japão, 1,6m e 1,8m e na Europa e Ásia, 1,2m e 1,5m.
A definição do módulo desta malha é feita
considerando os seguintes aspectos principais: a profundidade do andar, o
módulo estrutural, a paginação desejada para a fachada e a paginação para o
forro de área útil.
Modulações de
instalações
As modulações propostas por Duffy, Cave e Worthington
(1980) para este item referem-se a projetos onde não há previsão de piso
elevado para fazer a distribuição das instalações elétricas, de telefonia e
lógica. Em escritórios com saídas
fechadas, esta distribuição dá-se pelas paredes e pelo rodapé do piso. Em
escritórios abertos, deve-se prever uma malha modular pra esta distribuição,
que pode variar entre 1,20 e 2,50m, sendo que os pontos das instalações são ligados por meio de canaletas embutidas
na laje ou por tubos verticais ligados ao forro. Neste tipo de
configuração, uma solução do piso
elevado simplificaria a questão da distribuição
das instalações, além de permitir flexibilidade para disposição interna de
mobiliário e pessoas, e para adaptações
futuras de sistemas prediais.
Imagem - Piso e
distribuição de cabeamento: Dutos, Canaletas, PisoElevado e Distribuição pelo
forro
Imagem - Tipos de forro:
Forro modular, Forro de Gesso. A tendência moderna para os escritórios é
utilizar forros modulares, afixados na laje por meio de estrutura metálica.
Imagem – Desenho esquemático forro e piso elevado
- Forro/saída de ar e duto de ventilação em lavabos sem janelas
Lavabo -- Quando é composto por lavatório e vaso sanitário
sua dimensão mínima é de 80 x 120cm, ou seja, quase 1 m². A porta (com 60 cm) deveria
ser aberta, sempre, para o lado de fora, não só para economizar o precioso
espaço interno mas para permitir acesso ao interior caso alguém desmaie dentro
do cômodo.
Revestimento,
etc
No lavabo, não é necessário revestir todas as
paredes, porque não vão ser molhadas. Nesse caso, é possível colocar materiais
como pastilhas e papel parede.
No lavabo, há mais liberdade. Pode-se colocar
quadros, papel parede, texturas.
Ventilação,
iluminação, forro e dutos
Em lavabos ou mesmo banheiros sem janelas, faz se
uso de ventilação forçada, onde o
uso de dutos de ventilação são alternativas para garantir a circulação de ar
nessas situações. Aberturas estratégicas ou ventilação mecânica também podem
substituir a janela nos banheiros, o exaustor é uma boa opção para fazer o ar
circular.
Muito praticado em projetos de hotéis e residências
contemporâneas, o banheiro sem janela nem sempre é problema e pode ser
facilmente assimilada no uso. Considerada de curta permanência, essa
dependência pode até ser utilizada com maior liberdade se não for necessário
fugir da vista dos que estão na rua ou em casas vizinhas.
A janela tem funções de transpassar a visão de quem
está dentro e fora do ambiente, permitir a entrada de luz solar e, também, de
trocar o ar entre o exterior e interior. Essa última função é condição básica
para o bom funcionamento desse espaço que acumula vapor pelo uso da água do
banho. Quando a arquitetura não favorece a criação de uma janela, outros
recursos podem suprir as necessidades.
Uma alternativa é aproveitar o espaço existente no
meio da edificação – o chamado duto de luz e ar – para abrir uma janela que não
tenha contato com o exterior, ou ainda adotar a iluminação zenital com
ventilação. Nesse caso, o que existe no mercado são domos com ventilação
permanente. O tijolo de vidro com ventilação também é um recurso possível.
Em casos extremos, quando a construção não permite
nenhuma dessas alternativas, e o banheiro já existir, abrir algumas pequenas
passagens de ar no alto das paredes que dão para outro cômodo com janela ou
para o exterior pode ajudar.
Também é possível criar um duto – do tipo de ar
condicionado – para outro cômodo ou exterior. Nesse caso será preciso fazer um
forro, para disfarçar a tubulação. Essas duas alternativas vão melhorar o
respiro do ambiente, porém, permitirão a passagem do som e não trarão luz
natural.
Caso não haja qualquer possibilidade de contato com
o exterior é possível instalar um sistema de ventilação mecânica, composto por
uma espécie de ventilador que ajuda a circular o ar. Mas recomendo apenas para
lavabos sem chuveiro.
Outra consideração importante é o clima. Se a
construção for erguida em região com muita chuva e umidade, o ideal é casar
pelo menos duas soluções para garantir a circulação do ar, como, por exemplo,
janelas e domos.
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